A santidade é a vivência plena do amor, ou seja, “como eu vos amei, amai-vos uns aos outros”, disse Jesus, e amou-nos até o fim (Jo 13, 1.34). Configurar-se a Jesus Cristo é a única forma de ser santo, tendo o mesmo sentimento dele (Fl 2, 5-11), porque em Jesus Cristo fomos predestinados à adoção filial (Ef 1, 4-5), isto é, agora, podemos clamar Deus de “Abba-Pai” – “Papai ou Paizinho”. Celebrar os santos é reconhecer a vida que eles tiveram aqui como uma total doação ao amor de Deus, que agora pode receber a recompensa da vida gloriosa divina.
“Para ser santo, não é necessário ser bispo, sacerdote, religiosa ou religioso. […] Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra” (Gaudete et Exsultate, n. 14). A vivência plena do amor (1 Cor 13 – caracteriza o amor) corresponde a obediência aos mandamentos (Ex 20, 1-21; Dt 5, 6-22) e a prática das bem-aventuranças (Mt 5, 1-12). Às vezes, uma vivência heroica, porque não é simples e requer dedicação e esforço até o sangue (Hb 12, 4), levando muitas vezes ao martírio. Tudo isso concretizada na vocação específica de cada ser humano, ou seja, no matrimônio ou na vida consagrada.
Em síntese, santidade é a vivência plena do amor de Cristo que gera a comunhão com Deus (Uno e Trino), com os irmãos e consigo mesmo, na vocação específica de cada um. Que Deus nos ajude a ser santos!
Pastoral Vocacional
Diocese de Itumbiara