A Igreja de Cristo, no final do ano litúrgico, nos convida a meditar sobre a parábola dos talentos. O Evangelho nos conta que existia um homem que pretendia viajar para o exterior e decidira entregar todos os seus bens para seus servos, dando talentos de acordo com a capacidade de cada um. Alguns trabalharam com esses talentos e multiplicaram; outros esconderam seus talentos e não tiveram como aperfeiçoá-los. A esses últimos o Senhor retirou o talento dado e deu aqueles que aperfeiçoaram o que fora recebido.
Este Evangelho deve ser levado a sério em nossa vida, pois o Senhor, ao contar essa parábola, o conta também a nós, nos dias de hoje. Sabemos que o homem representado na parábola é o próprio Deus que no seu Filho, Jesus Cristo, derrama seus bens, dons e talentos a todos nós.
No dia do nosso Batismo recebemos a graça do derramamento dos talentos divinos que se tornam visíveis pelo sacramento. O Senhor nos confia dons para que nós, seus filhos, pela caridade e pela labuta, possamos colaborar para a instauração do Reino e para a santificação dos homens.
Nós não viemos a este mundo para fechar-nos em nós mesmos, mas para estarmos em sintonia com o mestre e com os irmãos. O talento que não é serviço se torna egoísmo; e o egoísmo não gera felicidade, mas medo, receio, soberba e vaidade.
Caríssimos irmãos, que nesse 33° Domingo apreendamos a clamar ao Senhor, nosso Deus, para que Ele faça que a nossa alegria consista em servir a Ele de todo coração, pois é dai que vem a felicidade perene. E, consequentemente, subindo a Ele os nossos louvores, possamos escutar Dele, Deus de Amor, as mesmas palavras do Evangelho, “Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!” (Mt 25, 21).
Pastoral Vocacional
Diocese de Itumbiara