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Reflexão do Evangelho: 30º Domingo do Tempo Comum

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A Liturgia de hoje nos convida a nos mantermos em uma profunda relação com Deus, que é amor (1 Jo, 4, 8), e a cultivá-la em nossa vida, a fim de que, por ela, produzamos efeitos interiores e exteriores a nós. O fruto do amor é o amor! Mas não é aquele, cujas palavras livremente soam aos nossos ouvidos de qualquer modo, em que se diz gratuitamente um eu te amo para quem quer que seja e cujas ações não revelam a bondade e a livre generosidade de requer a postura daquele que verdadeiramente vive a caridade cristã.

O Senhor nos ama e nos chama à reciprocidade desse amor quando, conforme nos relata o evangelista, ao ser experimentado pelos fariseus, Ele afirma que o maior mandamento da Lei é “Amar o Senhor, teu Deus, de todo coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento!” (Mt 22, 37). A nós é requerido um coração voltado para Deus e para a sua divina misericórdia, a fim de que nos coloquemos, integralmente, em sua direção. Ele não se cansa de nos ofertar uma experiência de Salvação e, ao elevar a nossa dignidade de filhos de Deus, nos permite, com o salmista, louvar dizendo “eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e Salvação” (Sl 17).

A condição essencial para a nossa caminhada cristã é nos permitir deixar sermos envolvidos por esse amor, de modo que o que produzimos em nossa vida seja verdadeiramente nele fundado. Mais essencial ainda é observar que está em relação com a nossa ação de amar a Deus sobre todas as coisas o segundo mandamento apresentado por Jesus aos fariseus e que exige de nós amar o nosso próximo como a nós mesmos (Mt 22,38). Esse é o mandamento que Jesus afirma dependerem a Lei, os profetas e nós mesmos que hoje, enquanto Igreja, nos propomos ao meditar a Palavra de Deus.

Amar o próximo como a ti mesmo é deixar ser revestido pela graça divina recebida na nossa relação com Deus e cultivar o cuidado com os que são mais necessitados da caridade cristã, ou seja, com aqueles que carecem da providência divina, seja física ou espiritual, e que deve ser refletida por meio da missão evangelizadora recebida no nosso Batismo, de modo que na primeira leitura, o Senhor afirma sua preferência e seu cuidado para com aqueles que necessitam de uma maior generosidade e que a Igreja traz como opção preferencial. Essa também deve ser a preferência que permeia os atos dos discípulos que desejam sempre serem instrumentos da misericórdia do Senhor.

É missão de todos nós, ao amarmos verdadeiramente o Senhor, cuidar dos seus pequenos e levá-los à vivência profunda de uma relação com Deus. Neste mês dedicado às missões, somos convidados a refletir o direito de todo ser humano de poder encontrar, em Deus, o refúgio que lhe abriga, a sua força e salvação, e poder louvá-Lo como seu Deus e Salvador (Sl 17); essa é a postura de quem verdadeiramente ama sem egoísmos e que, amando a Deus, vive o amor ao próximo, trazendo consigo a suprema certeza do fundamento que rege nossas vidas, o de que Deus é amor!

Pastoral Vocacional
Diocese de Itumbiara

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A Diocese de Itumbiara foi criada no dia 11 de outubro de 1966, pelo Papa Paulo VI, desmembrada da Arquidiocese de Goiânia; seu território é de 21.208,9 km², população de 286.148 habitantes (IBGE 2010). A diocese conta 26 paróquias, com sede episcopal na cidade de Itumbiara-GO.

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