“Qual bom patrão se esquece de seus empregados?”. Esta pergunta foi feita por um mendigo à Santa Teresa de Calcutá quando ela estava em um momento de deserto interior. Essa é a pergunta que devemos fazer a Deus, que nos chamou para trabalhar em sua vinha.
“Por acaso não tenho direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence?” (Mt 20, 15). Todos nós fomos comprados pelo sangue de Jesus, num preço igual, abundante, desde os que iniciaram e viveram com Jesus pessoalmente até os que aderem a Ele pela fé, vinte séculos depois. Deste modo, Deus, que compra os seus por um preço altíssimo, o faz porque ama, livremente, os seus filhos.
O fim último do homem é se encontrar com o patrão e receber a coroa imperecível e participar eternamente de sua glória, ou seja, chegar à vida eterna. É assim que a Igreja, neste dia, reza na sua oração da coleta: “Ó Pai, que remistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna”.
Por fim, trabalhemos na vinha com a confiança no bom patrão que não se esquece de seus empregados.
Sem. Lenilson Oliveira Paula Silva
Diocese de Itumbiara