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Veto do presidente aos despejos de famílias até o final de 2021 foi suspenso pelo Congresso Nacional

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O Congresso Nacional derrubou, nesta segunda-feira (27), o veto presidencial total ao Projeto de Lei 827/20, que proíbe o despejo ou desocupação de imóveis até o fim de 2021. O projeto suspende os efeitos de qualquer ato ou decisão de despejo, desocupação ou remoção forçada coletiva de imóvel privado ou público no meio urbano, seja os de moradia ou para produção.

O texto que será convertido em lei, um substitutivo do deputado Camilo Capiberibe (PSB-AP), prevê que a suspensão das desocupações vale para aquelas ocorridas antes de 31 de março de 2021 e não alcança as ações de desocupação já concluídas na data da publicação da futura lei.

A proposta, de autoria dos deputados André Janones (Avante-MG), Natália Bonavides (PT-RN) e Professora Rosa Neide (PT-MT), determina que ordens de despejo ou liminares, proferidas antes do período de calamidade pública decretado no ano passado, não poderão ser efetivadas até 31 de dezembro de 2021.

Quanto aos imóveis urbanos alugados, até 31 de dezembro de 2021 será proibida a concessão de liminar de desocupação nas situações de inquilinos com atraso de aluguel, fim do prazo de desocupação pactuado, demissão do locatário em contrato vinculado ao emprego ou permanência de sublocatário no imóvel.

Ao vetar totalmente o projeto, o presidente Jair Bolsonaro argumentou que a proposta contraria o interesse público, pois a suspensão dos efeitos das decisões judiciais e extrajudiciais de desocupação de imóveis públicos “daria um salvo conduto para os ocupantes irregulares que frequentemente agem em caráter de má-fé e cujas discussões judiciais tramitam há anos”.

CNBB defende proteção das famílias

Em vídeo, divulgado dia 8 de junho, o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, destacou que entre as principais medidas necessárias para enfrentar a pandemia, está a solidária dedicação aos mais pobres e vulneráveis. Por isso, o pedido de que nenhum despejo seja realizado neste tempo de pandemia.

“A casa de cada um é muito importante para a sua segurança e proteção. É inaceitável que famílias padeçam com a falta de abrigo nesse tempo de pandemia”, afirma dom Walmor.

“Seja essa a sensibilidade do Congresso Nacional e  de toda a sociedade, para enfrentarmos a pandemia apoiando especialmente os que precisam mais, os pobres, os sofredores. Esse é o nosso pedido e o nosso grande compromisso”, reiterou.

Saiba mais:

Proposta da CNBB para que o judiciário não autorize despejos coletivos na pandemia é aprovada no Conselho Nacional de Justiça – CNBB 

Senado vota proibição de despejos durante a pandemia nesta terça-feira. CNBB defende a proteção de famílias – CNBB

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Fonte: CNBB

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A Diocese de Itumbiara foi criada no dia 11 de outubro de 1966, pelo Papa Paulo VI, desmembrada da Arquidiocese de Goiânia; seu território é de 21.208,9 km², população de 286.148 habitantes (IBGE 2010). A diocese conta 26 paróquias, com sede episcopal na cidade de Itumbiara-GO.

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