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Seminário Nacional de Campanhas celebra os 60 das Campanhas da Fraternidade e busca responder aos novos desafios

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Cerca de 60 lideranças responsáveis pela dinamização da Campanha da Fraternidade  nos regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), jornalistas e comunicadores dos regionais e representantes da Pastoral da Comunicação  no Brasil, de canais de televisão católicas e da Signis Brasil participam desde a quinta-feira, 14 de setembro, na Casa dom Luciano, em Brasília (DF), do Seminário Nacional de Campanhas.

O seminário é promovido pelo Setor de Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O assessor das Campanhas da CNBB, padre Jean Poul, reforçou que o encontro, que vai até o próximo domingo,  17, tem como foco compreender o processo das campanhas da CNBB, a administração dos seus fundos, celebrar os 60 anos da Campanha da Fraternidade, avaliar a Campanha da Fraternidade 2023 e preparar a Campanha do próximo ano.

Uma  novidade desta edição do seminário, destacada pelo padre Jean Poul, é a presença de muitos comunicadores da Igreja no Brasil, estratégia pensada em vista de dar um salto de qualidade na comunicação das Campanhas da CNBB. Depois de uns três anos realizando o Seminário Nacional em formato virtual, as expectativas  do coordenador do Setor de Campanhas da CNBB são as melhores para o reencontro pessoal.

A diretora de jornalismo da TV Aparcida, Verônica Souza, avalia como importante a participação das televisões católicas e jornalistas no Seminário para que conheçam como a campanha é pensada e planejada para que possam também fazer um planejamento melhor da cobertura e divulgação. “É importante conhecer qual o público-alvo da campanha e seus objetivo para fazer um trabalho mais certeiro de atingir todas as pessoas e propagar as ideias da campanha”, disse.

60 anos da Campanha da Fraternidade

A celebração de abertura do Seminário teve como tema: “Campanha da Fratenidade, 60 anos a serviço da vida plena para todos”. A celebração recordou de todos os temas e lemas das campanhas desde a primeira Campanha Fraternidade realizada na cidade de Nísia Floresta (RN), em 1960,  ação que deu origem à campanha assumida nacionalmente pelo episcopado brasileiro e pela Igreja no Brasil.

Entre um cartaz e outro, os participantes também cantaram os trechos das músicas das campanhas e fizeram memória pessoal sobre algum fato ou alguma campanha que tenha marcado sua vida pastoral e na Igreja. No segundo dia do seminário, a história das Campanhas foi retomada com mais aprofundamento.

Reflexão sobre estratégias de campanhas

O diretor de Engajamento Social da Casa Galileia, Leon Souza, aprofundou com o grupo o tema: “O  que é uma campanha?’, com foco na perspectiva de campanhas que propõem mudanças comportamentais, de percepção,  políticas e de infraestrutura a partir da identificação de um problema concreto.

Outros aspectos aprofundados foram a importância das campanhas definirem precisamente qual a sua “declaração de impacto”, sua marca, suas estratégias, sua audiência (para quem e com quem vai falar), seus objetivos, mensagens e narrativas e conteúdos. De acordo Leon, uma campanha precisa deixar marcas e memórias, ser capaz de encantar, mobilizar afetos e sentimentos para  provocar mudanças nas nas pessoas e na realidade.

Transparência com os recursos

O ecônomo e membro do Conselho Gestor da CNBB, monsenhor Nereudo Freire Henrique, apresentou uma prestação de contas das Campanhas realizadas pela CNBB, com foco nas CF e Campanha para a Evangelização do último ano.

O monsenhor celebrou o fato de que 89% das dioceses repassaram os recursos ao Fundo Nacional de Solidariedade relativos à CF de 2023 e destacou que restam o envio dos recursos de 42 dioceses. Em 2022, o FNS apoiou 186 projetos que somam um total de 4,998 milhões de reais. Os participantes chamaram a atenção para a necessidade de avançar sempre mais para maior compromisso e transparência, fatos que vão dar cada vez mais credibilidade à Campanha e às coletas.

 

O secretário-geral da CNBB incentiva a mobilização das Campanhas nos regionais e Igrejas particulares. | Foto: Osnilda Lima.

 

 

Fonte: CNBB

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