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Missa de sétimo dia de dom Geraldo Lyrio Rocha será nesta terça-feira. Recorde temas importantes durante sua gestão na CNBB

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Será realizada nesta terça-feira, 1º de agosto, a missa de sétimo dia em sufrágio da alma de dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo emérito de Mariana e ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A celebração será presidida pelo arcebispo de Mariana, dom Airton José dos Santos, às 18h30, na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, em Mariana (MG).

Dom Geraldo faleceu aos 81 anos na madrugada da última quarta-feira, 26 de julho, na cidade de Altamira (PA). O sepultamento ocorreu no sábado, 29 de julho, na Cripta Arquidiocesana de Mariana.

Ex-presidente da CNBB

Eleito presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) durante a 45ª Assembleia Geral da entidade, entre os dias 1º e 9 de maio de 2007, dom Geraldo Lyrio Rocha, deu continuidade à missão de promover a comunhão entre o episcopado brasileiro e oferecer contribuições para a realidade brasileira à luz dos valores do Evangelho. Entre as principais ações do período em que esteve à frente da entidade, tratou em pronunciamentos de vários temas delicados da conjuntura eclesial e social.

Entre as primeiras atividades à frente da CNBB, dom Geraldo Lyrio participou da V Conferência do Episcopado Latino Americano, iniciada na semana seguinte à sua eleição.

Nas mensagens sobre a conjuntura política do país, esteve sempre presente o alerta sobre a urgência de uma reforma política com participação democrática. A CNBB também esteve envolvida nas mobilizações pelo projeto da Lei da Ficha Limpa e contra a corrupção eleitoral.

Durante a gestão de dom Geraldo, a CNBB também foi firme na defesa da vida humana desde a concepção, com diversos pronunciamentos; manifestou-se contra a redução da maioridade penal; denunciou as “distorções inaceitáveis” presentes em alguns itens do 3º Plano Nacional de Direitos Humanos; externou preocupações quanto as implicações da reforma tributária da época nos direitos sociais; pediu a superação da corrupção na política e a preservação dos valores éticos e morais; e apoiou uma emenda constitucional que determinava a expropriação (sem pagamento de indenização) de propriedades onde fosse constatada a exploração de mão-de-obra escrava.

No âmbito eclesial, motivou a missão dos presbíteros, a animação bíblica de toda a pastoral e deu indicações para as Comunidades Eclesiais de Base. A Conferência também solidarizou-se com o Papa Bento XVI diante das denúncias de abuso sexual na Igreja.

“Sem temer a verdade, o Papa Bento XVI não só reconheceu publicamente esses graves erros de membros da Igreja, como também pediu perdão por eles. […] Firme, o Papa condenou a atitude dos que conduziram tais casos de maneira inadequada e, com determinação, afirmou que os envolvidos devem ser julgados pelos tribunais de justiça”, escreveu a Presidência da CNBB em 31 de março de 2010.

Sobre o mesmo tema, a CNBB publicou um novo pronunciamento com diversas ações que seriam implementadas e orientações concretas à Igreja no Brasil.

Fonte: CNBB

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