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Em coletiva de imprensa da Assembleia do Cone Sul, Sônia Gomes destaca o processo de escuta dos clamores das mulheres

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Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 10 de março, que trouxe um balanço sobre o processo da Etapa Continental do Sínodo dos Bispos (2021-2023), no âmbito da Assembleia Regional do Cone Sul (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) e da América Latina e Caribe, a presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Sônia Gomes, salientou que a experiência foi gratificante para o Brasil.  

Em primeiro lugar, ela afirmou que a partir da Etapa Continental do Sínodo, foi possível vivenciar a experiência de chegar em ambientes que muitas vezes a Igreja estava afastada, entendendo a diversidade e a dimensão missionária que o Brasil tem. Também, segundo ela, uma experiência de comunhão, pois a “Igreja se coloca para os desafios que são encontrados a partir da diversidade que o Brasil tem”.  

Coletiva de imprensa da Assembleia Regional do Cone Sul, realizada em Brasília (DF). Foto: Fabrício Preto

Depois, para ela, foi uma experiência de apontar os caminhos e de deixar o Espírito Santo agir. “Essa experiência da fase continental nos provoca muito mais ainda nesse contexto de perceber a Igreja reunida em um processo de comunhão, de oração e que nos convoca para uma Igreja em saída”. Segundo a presidente do CNLB, todo o processo aponta para aquilo que eles já precisavam retomar na Igreja enquanto cristãos leigos. 

Ano Vocacional 

Dom Joel Portella e Sônia Gomes. Foto: Fabrício Preto

Sônia revelou que para os brasileiros todo o processo sinodal tem sido mais forte porque o país está vivenciando o Ano Vocacional e isso interpela o laicato do Brasil a retomar a sua vocação de batizado e de corresponsável na missão da Igreja.

“Isso aponta caminhos para nós com essa experiência dessa necessidade de a Igreja recuperar a eclesiologia do Vaticano II. Somos batizados, somos povo de Deus e que precisamos assumir o nosso batismo nos vários lugares em que a própria igreja nos chama”. 

Ela salientou que a responsabilidade na evangelização também aponta caminhos. “A Igreja precisa investir nesse laicato, seja na formação, no processo de comunhão e de responsabilizar o laicato no sentido de dar autonomia para que ele possa ser responsabilizado pelas ações e decisões da Igreja”. 

Dia Internacional da Mulher  

Outro ponto que ela mencionou como significativo na fase do Cone Sul foi que a etapa coincidiu de cair na semana em que se celebrou o dia internacional da mulher. “A igreja nesse processo ouviu os clamores e a escuta de muitas mulheres. Somos maioria na Igreja e nós precisamos ouvir o clamor; o clamor para ministerialidade; um clamor para a responsabilidade e um clamor para que sejamos reconhecidas nessa igreja”.  

Por último, Sônia destacou que essa experiência do Cone Sul tem mostrado um laicato apaixonado pela Igreja e que assume o projeto de Jesus Cristo e que quer caminhar junto. “Por isso eu digo que é possível um vocacionado a partir de seu batismo assumir o ser sujeito eclesial duro na fé e corrresponsável nas ações, na evangelização da Igreja”.  

Além da Sônia, a coletiva contou com a participação do dom Jorge Lozano, secretário-geral do Celam; dom Joel Portella Amado, secretário-geral da CNBB; Blanca Patricia Palacios, responsável pelo processo Sinodal no Paraguai e o padre Pedro Brassesco, secretário-geral adjunto do Celam e coordenador das Assembleias Regionais. 

 

Foto de capa: Fabrício Preto/Ascom POM
 

Fonte: Sínodo 2023

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